Victor
Hugo
Uma das
características de pessoas que gostam de planejamento é a criatividade, mas
também a de sonhador. Sonhar, acreditar, insistir, persistir...
Permitam-me
partilhar o meu sonho para um Planejamento Anual de Catequese Paroquial,
seguindo as etapas e características de um projeto.
(O que!) O
início do projeto seria com uma Assembleia Paroquial de Catequese onde os catequistas
colheriam as Declarações de Expectativas do público alvo.
(Quando!)
Poderia programar o evento para o início do ano, ou seja, no recesso de
janeiro.
(Quem!)
Convidaríamos os pais dos candidatos aos sacramentos, os coordenadores de
movimentos, pastorais e grupos, as crianças, jovens e adultos que receberam os
sacramentos no ano anterior (representações) com seus pais, a secretária
paroquial, o diácono e o pároco. Tudo isso faz parte de outro sonho, o da pastoral
de conjunto ou pastoral orgânica.
(Como!) O
evento poderia acontecer em um final de semana, ou em quatro noites durante a
semana. No primeiro momento, seria apresentado pelo coordenador paroquial de
catequese o relatório anual das atividades, destacando as dimensões
catequéticas trabalhadas ao longo do ano, estatísticas com indicadores de
quantos foram catequizados. Quantas pessoas, contando as famílias foram
beneficiadas (eficiência), quantos catequizados se engajaram como militantes na
Igreja (eficácia). Poderia
apresentar, também, os fatos relevantes, apresentação dos catequistas,
encontros realizados com pais, padrinhos, introdutores, formação de
catequistas, reuniões com o pároco, encontros com a coordenação diocesana,
provincial e regional.
(Que bom!) Ainda nesse primeiro momento,
os grupos, exceto os catequistas, poderiam contribuir classificando apenas o
que foi bom no ano catequético passado. Os catequistas presentes não deveriam
discutir ou contestar as opiniões apresentadas. Dessa forma encerraria o
primeiro momento da Assembleia.
(Que pena!) No segundo momento, as
contribuições seriam para o que não deveria ter acontecido ou que deixou de
acontecer. (Que tal!) Esse seria o
momento da “Tempestade de ideias”, a hora de ouvir os sonhos, as expectativas
de todos. Também nesse momento os catequistas não tentariam explicar ou
justificar nada, concluindo a segunda etapa.
Já o terceiro
momento, seria exclusivo para os catequistas com a assessoria do pároco, para
trabalhar todo material colhido das expectativas e ideias de todos. A partir
das contribuições, alinhados com as orientações da Igreja particular, seria
elaborado o Projeto Catequético com metas e prioridades estabelecidas dentro da
realidade paroquial.
O quarto e
último momento seria a apresentação em plenário, da Programação Anual de
Catequese, e a consolidação da agenda, contemplando as reuniões com os pais,
padrinhos, introdutores, formação para os catequistas, apresentação dos
movimentos e pastorais para os crismandos, reuniões trimestrais de avaliação do
planejado com o pároco, e os momentos celebrativos da inscrição dos nomes,
entrega do símbolo cristão, conforme o método catecumenal.
Eu acredito
que dessa forma estaríamos desenvolvendo uma catequese voltada para os anseios
da nossa Igreja, em parceria com as famílias, movimentos e pastorais de nossas
comunidades. Ou seria apenas um sonho?
Atenção: no próximo texto, apresentarei uma
sugestão de Planejamento Anual de Catequese para: 1ª comunhão Eucarística para
crianças. Até lá!
“Deus
não nos exige que tenhamos sucesso; ele só exige que você tente. ”
Madre Teresa de Calcutá
Madre Teresa de Calcutá
Sds,
Luiz Carlos Ramos – Catequista – Bacharel em Teologia
Fonte: Blog Catequese e Biblia
Nenhum comentário:
Postar um comentário